DestaquePolitica

Procurado pela polícia: o que se sabe sobre a fuga do deputado Binho Galinha

O deputado federal Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, já completa 24h foragido na manhã desta quinta-feira (2). Ele é alvo de um mandado de prisão preventiva por suspeita de liderar uma milícia responsável por lavagem de dinheiro em Feira de Santana, a 130km de Salvador.

A Polícia Federal encontrou na tarde de quarta-feira (1º) um carro blindado, que teria sido usado para auxiliar na fuga, em uma área de mata em Feira. O veículo possui comunicação à internet via satélite e estava equipado com um giroflex, ferramenta de uso restrito para serviços específicos. Policiais da PF levaram o automóvel abandonado até o pátio em Água de Meninos, na capital baiana.

A Justiça também determinou o bloqueio dos bens do investigado. A esposa do deputado, Mayana Cerqueira da Silva, e o filho, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, já foram presos e transferidos para Salvador. Ambos foram detidos em 2023 e liberados pela Justiça em abril do ano passado. Quatro policiais militares também foram detidos na nova operação.

Na terça-feira (30), um dia antes da operação, Binho Galinha foi até uma sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

O que diz a investigação?

As investigações apontam que o parlamentar é líder de uma organização criminosa envolvida em crimes de lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas e associação para o tráfico.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em endereços residenciais nas cidades de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, além de um endereço comercial em Salvador.

“Verificamos que os investigados estavam praticando o comércio ilícito de armas de fogo, como também havia associação para o tráfico. Há diversas razões que levaram ao decreto de prisão preventiva dos investigados”, afirmou, em coletiva de imprensa, o delegado da Polícia Federal, Geraldo Almeida.

Segundo ele, os detalhes não podem ser divulgados para não prejudicar as investigações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *