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Alcolumbre indica que impeachment de Moraes não deve avançar no Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou a aliados que não abrirá mão de sua prerrogativa de ser o responsável por definir a abertura ou não do impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Há uma pressão por senadores de oposição, que dizem já ter assinaturas suficientes para instaurar o processo para derrubar o ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com a colunista Carla Araújo, do Uol, o presidente do Senado, no entanto, afirmou aos colegas que “não se trata de uma questão numérica” e, sim, de uma avaliação jurídica e que quem é o responsável por decidir é ele.

Num gesto de respeito, disse que qualquer novo pedido que chegar será avaliado. Apesar disso, Alcolumbre repetiu que a medida não vai ajudar na crise e que essa pauta não deve ser prioridade dos parlamentares.

Para que o impeachment do magistrado seja aprovado, são necessários 54 votos do Senado. Antes disso, caberá a Alcolumbre decidir colocar ou arquivar os pedidos apresentados até o momento.

Sem punição

Davi Alcolumbre disse em conversas com senadores que apoiaram o motim dentro do Congresso Nacional que a desocupação do Senado deveria ocorrer sem confusão e que ele não faria “nenhum compromisso” para poder retomar a sua cadeira.

Ele avisou que seria duro, mas que sua opção era pelo diálogo e entendimento. Justamente por isso não fez ameaças de punição e descarta qualquer medida como a que foi prometida por Hugo Motta, de suspender deputados envolvidos no motim por seis meses.

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